Academia Dissendium Beauxbatons
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.

Academia Dissendium Beauxbatons

Dissendium RPG, descubra a sua verdadeira escência.
 
InícioPortalÚltimas imagensProcurarRegistarEntrar

 

 Herdeiros das Casas

Ir para baixo 
AutorMensagem
Jessica Vectra K.McCready
Vice-Diretora
Vice-Diretora
Jessica Vectra K.McCready


Mensagens : 7
Data de inscrição : 28/05/2011
Idade : 40
Localização : Academia Beauxbatons/Mansão McCready-França

Herdeiros das Casas Empty
MensagemAssunto: Herdeiros das Casas   Herdeiros das Casas Icon_minitimeQua Jul 20, 2011 2:00 pm

Fundadores das casas
Persévérer

Lema: Persévérer Squad
Características: Vontade e perseverança.
Fundadora: Amandine Feullière
Fantasma: (Vago)
Cores: Cinza e prata
Uniforme de Quadribol: Cinza
Capitão do Time de Quadribol: (Vago)
Professor Chefe: (Vago)
Monitores: (Vago)

História do Fundador
Biografia - Amandine Feullière
Fundadora da Perséverér

Na região de domínio da Bretanha, envolta nas colinas de quebra-mar, um casarão ocupava um dos maiores e mais suntuosos terrenos conhecidos. Ao redor, estavam pastagem e a agricultura sob encargos dos camponeses; ao centro, uma das mais exuberantes mansões de Saint-Brieuc. Não haveria, portanto, dúvidas sobre a família Feullière, dona de tal patrimônio e vastas terras. Proprietária do local, respeitada e conhecida pelos príncipes desde Escócia até o sul da França, exercia uma vasta influência na comuna francesa.

Desde cedo a prole daquela família era preparada para obter os maiores cargos da alta sociedade, treinados em aulas diárias para conseguir conquistar todo e qualquer objetivo. Nesse seio familiar antipedagógico que nasceu Amandine Sabina Leroux Feullière, irmã 20 anos mais nova que Jacques Leroux Feullière, o futuro comandante daquele ninho de serpentes.

Desde o seu nascimento, Amandine não parou de surpreender a todos. Dedicada a estudos, ela era a menina que sonhava com a ilusão de poder ter as rédeas da família em suas mãos. Por causa disso, uma competição feroz passou a surgir na casa dos Feullière; De um lado a menina estudiosa, matriculada com a própria mesada no Centro Estudantil Bruxo Parisiense, do outro lado que encarava a disputa como uma brincadeira, o homem de 40 anos que assumia agora cargos de destaque no Ministério, concluindo mais um ciclo em que a influência seria mantida na sociedade francesa. No entanto, o que nem todos sabiam era que Jacques era um aborto, não possuía poderes mágicos, mais um motivo de ódio para amandine.

Tardes eram gastas estudando meios de derrotar e retirar o poder de se irmão, e Amandine não mediria esforços para conseguir o que queria. Em uma das tentativas frustradas de arruinar a reputação do irmão, o troco veio galopando ferozmente: A Igreja aumentava cada vez mais o seu poder, e começavam a desconfiar do que era realmente ensinado nesse centro estudantil em que Amandine estudava. Seu irmão em um perfeito jogo de interesses, denunciou o centro de bruxaria para padres, que rapidamente fizeram com que ele fosse fechado e destruíssem todas as esperanças de um ensino de qualidade para Amandine.

Esse fato foi o suficiente para que a garota que estava se especializando em leglimancia e oclumência movimentasse rapidamente as pedras de seu xadrez real. Poucos dias depois, Amandine já era vista circulando junto com o Ministro da Magia, Louis Zideni, conversando e sorrindo demais. Por volta de 1600 ela finalmente conseguiu o que queria, ainda jovem, com 21 anos, convenceu o Ministro a entrar em contato com Mandeville e Levesque e mais alguns bruxos para fundar uma nova escola. Dessa vez, ela não iria simplesmente aprender, pretendia repassar seus conhecimentos, conseguir ainda mais influência e respeito.

No ano seguinte, uma denúncia "anônima" fora feita e na calada da noite, homens da Igreja pegaram de surpresa Jacques Fellière, que mal pode se defender sem poderes mágicos. Acusado de bruxaria, ele fora queimado na fogueira da Inquisição, deixando finalmente aquela bela competição que os dois haviam iniciado. Vitoriosa, a Senhorita Leroux, já agora uma mulher de compleição forte e traços vigorosos, entrou em contato com as pessoas mais ambiciosas e manipuladoras da França, fazendo com que seus filhos fossem estudar na sua escola, conseguindo assim dar um grande nome para uma academia de ensinos iniciante. Além disso, conseguiu aplicar muito dinheiro que possibilitou a construção e permanência de professores (contratados pessoalmente por ela) e outros funcionários.

A austeridade de seu comportamento lhe garantiu respeito e admiração, e esse mesmo respeito que gerou um pedido dos poderosos bruxos que enviaram seus filhos para os cuidados da Fellière: Eles não deveriam se misturar, deveriam ter seu próprio dormitório. Cautelosa em suas ações e sabendo como manipular de forma perfeita os soberanos, Amandine fundou a Perséverér, tendo como a perversidade e ambição os adjetivos que definiriam melhor os representantes daquela casa, que foram devotos à ela até a sua morte, uma senhora já, só que sem a idade definida pois a mesma era escondida por ela.

Brasão:
Herdeiros das Casas Brasaop
Ir para o topo Ir para baixo
Jessica Vectra K.McCready
Vice-Diretora
Vice-Diretora
Jessica Vectra K.McCready


Mensagens : 7
Data de inscrição : 28/05/2011
Idade : 40
Localização : Academia Beauxbatons/Mansão McCready-França

Herdeiros das Casas Empty
MensagemAssunto: Re: Herdeiros das Casas   Herdeiros das Casas Icon_minitimeQua Jul 20, 2011 2:10 pm

Juste

Lema: Pride of Being Juste
Características: Justiça, paciência e bondade.
Fundador:Artèmise Mandeville
Fantasma:(Vago)
Cores: Azul e branco
Uniforme de Quadribol: Branco
Capitão do Time de Quadribol: (Vago)
Professora Chefe: (Vago)
Monitores: (Vago)

História do Fundador
Biografia - Artèmise Mandeville
Fundadora da Juste


"Não é possível negar o incomensurável tédio que são as colunas de casa. Sempre o mesmo tedioso assunto, aquilo que já não há quem não esteja enfadado de ouvir pelos corredores da escola. Dessa forma, no ímpeto de reduzir a porcentagem de bocejos antes da página cinco, foram longas as buscas pelos mais ocultos segredos - o que está encoberto sob aquilo que conhecemos de trás para frente.

Quando citam a casa Juste você imagina um grande grupo de nerds inocentes? A casa azul-céu traz à sua mente um conjunto de alunos comportados e seguidores das mais estritas regras? Pois então é indispensável que saiba que você está redondamente enganado. O dito salão comunal abriga mais que simples narizes-de-apagador, a começar pela pessoa que é Juste por excelência: a fundadora de casa, Artèmise Mandeville, bruxa de renome do século XVII. Nunca viu mais gorda? Sinto anunciar em público que suas notas em História da Magia devem estar um tanto vermelhas.

Nascida em Strasbourg, cidade francesa próxima à fronteira com a Alemanha, Mandeville provinha de uma longa linhagem de bruxos pregadores da Magia Branca, que difundiam os feitiços realizados com propósitos virtuosos e negavam qualquer qualidade atribuída aos que usavam da magia para fins escusos. Criada em meio a tais dogmas, nossa fundadora formou-se com prestígio no antigo Centro Estudantil Bruxo Parisiense, atualmente a maior biblioteca não-trouxa da França, onde teve os primeiros contatos com os respectivos futuros fundadores da Noble, Persévérer e Sage.

A partir daí, todos tiveram seus cursos direcionados para pontos diversificados, tomando cada um uma especialização em um ramo mágico diferente - Artèmise foi considerada o maior prodígio do século em Transfiguração. Era apta para aprender feitiços complexos em instantes e desenvolveu alguns por conta própria, como o Turbatus Tepidus, utilíssimo na mudança de um elemento para outro, gerando uma elipse de calor durante a fase intermediária e o Inicial Vultus, poderoso contrafeitiço capaz de retornar qualquer matéria que não esteja em seu estado natural - o que inclui animagos, objetos nos quais foram realizados inúmeros feitiços de transfiguração seguidos, inclusive em feitiços de lacre -, irreversivelmente, à sua forma original.

A incansável Inquisição - que, por mais que houvessem feitiços para impedir os efeitos do fogo, constrangia qualquer bruxo descoberto, que se via na necessidade de mudar de nome e transferir-se de cidade - manchava o nome dos magos, tratando todos como se animais irracionais que ansiavam pelo fim da harmonia entre os seres humanos. Para defender a integridade do mundo mágico, o Centro Estudantil Bruxo Parisiense foi fechado, transformado em uma singela biblioteca e a comunidade bruxa se via sem academia para instruir suas crianças. Mandeville foi uma dos fundadores de um projeto que, com a assinatura de milhares de bruxos, chegou aos superiores, insistindo na criação de um centro escolar onde as crianças dotadas de poderes pudessem aperfeiçoá-los em segurança.

Foi então que, em meados de 1600, Louis Zinedi, recém aclamado ministro da magia da França, convocou Artèmise para iniciar um grandioso projeto da criação de uma escola de magia, em uma ilha na foz do Ródano. Foram meses até que o velho castelo estivesse pronto para receber alunos - a limpeza, preparação dos aposentos e, principalmente, proteção mágica da ilha. Como transfiguradora, seu papel na defesa da ilha foi vago, porém crucial na reforma do castelo. A decoração de uma torre em especial foi feita com dedicação excepcional de Artèmise, assim como seus conhecidos do antigo Centro fizeram o mesmo com outras. Por fim, decidiram separar os alunos que possuíam as características pelas quais mais prezavam, estabelecendo-os em suas respectivas torres.

Brasão:
Herdeiros das Casas Brasaoji


Última edição por Jessica Vectra K.McCready em Qui Jul 28, 2011 5:14 pm, editado 1 vez(es)
Ir para o topo Ir para baixo
Jessica Vectra K.McCready
Vice-Diretora
Vice-Diretora
Jessica Vectra K.McCready


Mensagens : 7
Data de inscrição : 28/05/2011
Idade : 40
Localização : Academia Beauxbatons/Mansão McCready-França

Herdeiros das Casas Empty
MensagemAssunto: Re: Herdeiros das Casas   Herdeiros das Casas Icon_minitimeQua Jul 20, 2011 2:23 pm

Noble

Lema: Just Noble
Características: Ousadia, nobreza e coragem.
Cores: Vermelho e Dourado
Fundador: Bernard Huntington
Fantásma: (Vago)
Uniforme de Quadribol: Dourado
Capitão do Time de Quadribol: (Vago)
Professor Chefe: (Vago)
Monitores: (Vago)

História do Fundador
Biografia - Bernard Huntington
Fundador da Noble

Ano de 1460. Royan, localizada ao leste do recém-formado Estado Nacional da França. Numa bela mansão às margens da foz do rio Gironde, a família Huntington se reunira para comemorar o nascimento do filho de Jacques e Louise, o casal mais influente da região.
Bernard Gifford Huntington era fruto de um casamento sem amor, feito apenas por interesses. Seu nascimento também não fora ao acaso; os pais viram num filho a possibilidade de novas uniões matrimoniais, além do fato de que um herdeiro era um seguro contra possíveis tentativas de assassinato por parte da família, afinal a herança seria toda destinada para ele, excluindo ambos da responsabilidade e do risco. Numa época tão conturbada, com guerras trouxas e bruxas ocorrendo em todo o continente, um garoto de uma família de prestígio que gozasse de um pouco de poder e que tivesse o direcionamento certo poderia, facilmente, tomar o controle do Ministério e, quem sabe, do país.
Sempre criado nos moldes rígidos da família, todos esperavam
que se tornasse o menino perfeito. Mas, por ironia do destino, Bernard ganhara da natureza uma personalidade totalmente destoante do resto dos Huntington. Enquanto os pais gozavam do poder que tinham a torto e a direito, Bernard buscava ser a pessoa mais simples possível e conseguir o que queria de maneira honesta.
Mesmo com todos os poréns, Bernard cresceu relativamente feliz.
Quando completou a idade necessária para o início dos estudos, foi mandado para o Centro Estudantil Bruxo Parisiense, considerado na época como a melhor instituição de educação mágica da Europa. Bernard não fazia idéia do que era um colégio ou como seria o sistema adotado, e o temor tomou conta dele durante o período que antecedeu sua viagem. E se não atendesse as expectativas dos professores? Ou de seus pais? Se não fosse bom o suficiente? Além da insegurança própria da idade, ele enfrentava no seu cotidiano a reprovação constante da família, o que auxiliava seu medo.
No dia da viagem, ele finalmente entendeu de que nada adiantaria entrar no colégio como um menininho assustado.
Durante toda a sua vida até aquele momento, Bernard nunca percebera o quão ruim era a sua família porque simplesmente não tinha outra para comparar. Em geral, convivia apenas com os pais; quando encontrava com alguma outra criança, normalmente era um primo ou alguém da própria família. Ele achava que só havia a sua realidade, o seu modo de viver; não parara para pensar que nem todas as pessoas do mundo eram ricas. E é claro que nunca fora à intenção dos pais fazê-lo pensar sobre isso... Tudo que queriam é que ele fosse um garoto alienado que só valorizasse as coisas boas; pensaram que, chegando no Centro, ele veria como era melhor que os outros. Também, sua confiança em si mesmo e nos outros, somada a sua coragem, passavam uma idéia de segurança que era reconfortante para a maioria das pessoas.
Fazendo amigos, conhecendo novas pessoas, Bernard não tardou a tomar conhecimento das outras situações que havia fora do seu mundo. Vários dos colegas haviam tido pais ou parentes mortos pela inquisição, coisa que ele nem imaginou que pudesse existir (afinal seu pai fazia o máximo possível para que o garoto não soubesse o que acontecia no mundo exterior). Logo, ele percebeu como havia sido manipulado, como tinha idéias erradas, como era mimado.
Voltou para casa transformado. Não encarava mais seus pais da mesma maneira; agora ele enxergava-os como eram de verdade, e sentia-se verdadeiramente decepcionado por tê-los considerado bons pais no passado. Aquela era a natureza deles, e o máximo que podia fazer era aceitá-los.
Quando se formou, havia se tornado um homem excepcional, ou pelo menos digno de respeito. Era nisso que ele acreditava. Era um garoto totalmente transparente quanto a suas ações, o que fazia com que inspirasse confiança muito facilmente.
Quando Bernard Huntington era alvo das conversas, concluía-se, na maioria das vezes, que seu único defeito e fraqueza eram as mulheres. Todavia, o garoto era impulsivo demais para conter suas atitudes, e quando percebia, já havia se declarado e dado esperanças a várias meninas.
Durante o período colegial, por sua popularidade, Bernard conhecera pessoas interessantes. Como não ia muito bem nas matérias que não lhe interessavam, ele freqüentemente procurava a ajuda dos melhores alunos das outras matérias, para pelo menos conseguir entender o assunto. Não tinha vergonha de admitir que não sabia; ao contrário, achava mais sábio correr atrás de ajuda do que ficar remoendo seu orgulho. Porém, durante as longas conversas, nos jardins, na sala ou onde quer que fosse, ele sempre notava que queria seguir uma estrada diferente da que seus pais queriam para ele. Quando Jacques e Louise viram que não havia mais chances de mudá-lo, tentaram chantageá-lo, dizendo que não lhe dariam sua parte na herança, ou que deixariam a mansão para outras pessoas. A maior cidade perto de Royan era Bordeaux, ao sul, e Bernard se encaminhou para lá achando que conseguiria um emprego facilmente. Encontrou uma realidade totalmente distorcida; sua única sorte era que, por carregar o nome Huntington, a Inquisição não o perseguia. O menino, acostumado a todos os mimos, pensara que conseguiria um trabalho como Auror assim que se apresentasse aos responsáveis. Entretanto, além de rirem dele, fizeram pouco caso dos sonhos de Bernard, despedaçando as esperanças do rapaz.
Os ciganos com quem morava disseram-no que iriam viajar para Toulouse, uma cidade maior, ao sul, em que borbulhavam oportunidades de trabalho, com dinheiro fácil. Bernard nada havia conseguido que o prendesse a Bordeaux; achou melhor viajar com os amigos em busca de novas chances. Durante o percurso, que durara alguns dias, Bernard conhecera muita gente e ajudara alguns bruxos a fugirem da Inquisição, e foi dali que seu nome começou a ficar famoso, como um homem bondoso e digno, que nada pedia em troca de seus favores além da amizade.
Em Toulouse, Bernard teve sua primeira chance verdadeira para se manter. Tendo seu primeiro contato com o Ministério da Magia francês, ofereceram-lhe o trabalho de bruxo mensageiro. Começou trabalhando somente em Toulouse, voando de um lado para o outro da cidade, levando informações aos mais diversos tipos de bruxos.
Quando ainda estava em Toulouse, um homem misterioso veio oferecer-lhe um emprego de alto escalão no Ministério. Por mais que fosse um mensageiro eficiente e que tivesse um nome conhecido, Bernard sabia que algo não estava certo. Pressionou o homem, que acabou revelando-o que a família Huntington havia subornado-o para que desse o emprego ao rapaz. Bernard não aceitou a proposta (que era, diga-se de passagem, realmente tentadora), e cortou os últimos laços familiares que ainda mantinha. Se a família não aceitava um mensageiro, então que negassem-no também, assim como o garoto havia feito.
Trabalhou vários meses no Ministério, estabelecendo fortes amizades. Ofereceu-lhe ajuda, e Bernard aceitou-a, vendo que era de bom coração.
Em Lyon, foi morar com uma família de bruxos do Ministério, financeiramente simples mais emocionalmente muito ricos. Às vezes, ele próprio ia informar o Auror correspondente, quando era um serviço de risco ou de maior importância. Trabalhava com tanto empenho e estudava com anta euforia que acabou crescendo demais no Ministério para ser um simples secretário. Louis sentia, quando estava com o rapaz, um sentimento de segurança sem igual, além de perceber que Bernard emanava uma sabedoria antiga, a qual estava escondida por trás de suas atitudes impulsivas. Chegaram a Paris sãos e salvos, o que contou como um ponto positivo na caminhada de Bernard até o posto de Auror.
Logo que chegou, foi nomeado Auror Assistente, por seu excelente desempenho na segurança do Secretário Geral Louis Zinedi. Bernard se diferenciava dos outros auxiliares por não ter o objetivo de trabalhar diretamente no cara-a-cara e por não agir por emoções; se tivesse que duelar, duelaria. Filha de pais trouxas, eles não renegaram-na quando viram a mágica existente nela: ao contrário, protegeram a menina o máximo que puderam. Ela cresceu normalmente, uma linda garotinha, e teve seus primeiros ensinamentos de magia no Centro Estudantil, antes do mesmo ser fechado pela Inquisição (ela era alguns anos mais nova que Bernard). Estava quase sendo morta, mas Bernard e o Auror que estava acompanhando chegaram no momento certo. Quando Bernard teve tempo de olhar para a garota, sentiu que ela era a mulher de sua vida, e nunca mais teve atração por outras mulheres.
Levaram-na para o refúgio de bruxos do Ministério, que era onde Bernard também estava instalado. Felizmente, ela também correspondia ao sentimento de Bernard. Por ter vivido muito tempo com os pais trouxas, Noèlle tinha vasto conhecimento sobre o mundo deles, e com os ensinamentos do rapaz acabou por se tornar uma ótima espiã. Mudou o seu nome no mundo trouxa, trabalhando no Tribunal da Santa Inquisição, lançando falsas informações e informando ao Ministério os nomes das famílias perseguidas. Tornou-se parceira de Bernard no trabalho quando este foi promovido a Auror, e eram conhecidos como o casal/dupla mais eficiente do Ministério. Nessa época, ainda eram jovens na flor da idade.
As perseguições da Inquisição aumentavam a cada dia; assim, aumentavam também os problemas dos magos.
No ano de 1495, Noèlle e Bernard oficializaram sua união, tendo no mesmo ano um filho. Continuaram trabalhando normalmente, talvez até mais eficientes do que antes. Bernard adotou essa causa, iniciando um verdadeiro movimento para a criação de um novo centro estudantil. Bernard atuou fortemente, mobilizando todo o setor dos Aurores e influenciando Louis, o velho amigo, fazendo-o perceber o quando era importante encaminhar as crianças que tinham o dom antes que elas perdessem o rumo.
Reuniões com o ministro começaram a ser feitas, e oficialmente eram conhecidos quatro bruxos que mais se interessavam pelo assunto – Bernard Huntington, Gaspard Levesque, Artèmise Mandeville e Amandine Feullière. O local escolhido fora a ilha de Beauxbatons, na epoca habitada apenas por bruxos, da qual poucos navegantes tinham conhecimento.
Como cada um dos quatro tinha uma área de especialização, não foi difícil determinar o que iriam fazer; Bernard, por seu ótimo trabalho como auror e ilusionista, ficou encarregado com a proteção da ilha e do castelo. Após muito estudar, reler livros antigos, pesquisar feitiços poderosos, ele começou o trabalho. Bernard vivia feliz; seu sonho havia se realizado e eles estava casado com a maior mulher do mundo, e tinha um lindo filho. Então, inesperadamente, Noèlle recebeu uma mensagem do Ministério, chamando-a as pressas para retornar a Paris, para um problema urgentíssimo. Bernard tentou entrar em contato para ter certeza da informação, mas o sistema de comunicação estava muito estranho e fora de funcionamento. Noèlle achou melhor ir, e depois de despedir-se da família, partiu sozinha na viagem.
Uma semana depois, Bernard teve a notícia de que ela fora assassinada pela Inquisição.
Bernard sentiu como se o seu coração fosse arrancado de seu peito; apesar disso, respirou fundo e seguiu em frente. Além de tudo, ainda havia o fruto do amor dos dois, um pequeno garotinho que Bernard tinha que criar. Bernard permaneceu como professor de Ilusões o máximo que pode, criando seu filho com espetacular dedicação.

Brasão:
Herdeiros das Casas Brasaon


Última edição por Jessica Vectra K.McCready em Qua Jul 20, 2011 2:33 pm, editado 1 vez(es)
Ir para o topo Ir para baixo
Jessica Vectra K.McCready
Vice-Diretora
Vice-Diretora
Jessica Vectra K.McCready


Mensagens : 7
Data de inscrição : 28/05/2011
Idade : 40
Localização : Academia Beauxbatons/Mansão McCready-França

Herdeiros das Casas Empty
MensagemAssunto: Re: Herdeiros das Casas   Herdeiros das Casas Icon_minitimeQua Jul 20, 2011 2:29 pm

Sage

Lema: Sage Dream Team.
Características: Inteligência e pensamento perspicaz.
Fundador: Gaspard Levesque.
Fantasma: (Vago)
Cores: Roxo e bronze
Uniforme de Quadribol: Roxo.
Capitão do time de Quadribol: (Vago)
Professora Chefe: (Vago)
Monitores: (Vago)


História do Fundador
Biografia - Gaspard Levesque
Fundador da Sage


Sem muitos diferenciais em sua infância, vivendo uma vida tranqüila e típica de um bruxo, Gaspard cresceu em uma afastada e calma área de Paris habitada, quase em sua totalidade, por humanos dotados dos mesmos poderes que ele, seus pais e mais um adicional de oito irmãos. Nascera de um parto difícil, o que quase levou a mãe à morte, depois de já ter concebido todos os outros filhos. Mas esquecendo-se de tal fato pode-se dizer que até que completasse a idade necessária para ingressar em um curso especial para bruxos nunca fez, vivenciou ou participou de qualquer coisa considerada anormal.

Quando alcançou seus onze anos, pôde sair de casa e viver uma experiência grandiosa no Centro Estudantil Bruxo de Paris, onde conheceu três formidáveis pessoas, as quais em um futuro um tanto quanto distante se tornariam os fundadores da primeira dita escola de magia francesa. Mas até que chegasse ao terceiro ano de estudo não descobriu algo de diferente e singular que possuía que o diferenciava de quaisquer dos demais alunos de tal instituo de ensino. Não era apenas o fato de comer livros e de passar a maior parte de seu tempo na biblioteca. Não era apenas porque conseguia obter o total em todas as matérias - à exceção de defesa contra as artes das trevas - ou muito menos por se um grande contador de histórias, enturmado, extrovertido e festeiro.

Tudo começou quando estava em uma aula de feitiços, o professor ordenara que todos tentassem aprimorar o uso do Wingardium Leviosa, não mais sendo testado em penas ou pequenos objetos, porém sim em grandes e pesadas pedras, de modo que, o próximo passo seria tentar neles próprios. De fato um Levesque cheio de si já havia cantado sua vitória quando girou a varinha no movimento súbito e a esticou sibilando as duas palavras mágicas ensinadas pelo professor. Entretanto, a magia não parecia funcionar. A pedra subia pouco mais de um centímetro e tornava a se lançar ao chão. E tal fato se repetiu por várias vezes consecutivas até que ele cansou-se de tentar e por fim desistiu, lançando a varinha no chão.

Seus olhos se encheram de grande ódio e fitaram a pedra com desgosto. Ele se remoia com raiva por ser o primeiro feitiço que não conseguiu executar perfeitamente em sua primeira tentativa. Não era de se reclamar do resultado que havia obtido, visto que nenhum dos outros alunos conseguira retirar a pedra do chão; mesmo assim culpava a si próprio, o que fazia um sentimento obscuro e raivoso aumentar em seu interior. Os olhos ainda grudados à pedra causaram uma estranha reação, tanto no garoto, quanto no objeto. Sem ao menos dizer uma palavra mágica, encantamento ou usufruir do uso de sua varinha viu a pedra explodir, desmaterializando-se de imediato em sua frente. Todos ficaram atônitos e ali foi descoberto um grande poder.

Gaspard, com ajuda de vários professores, desenvolveu seu descoberto poder mental. O garoto ficava, durante horas, trancafiado em salas de modo que os tutores pudessem não só ensiná-lo como também estudá-lo, visto que seus poderes ultrapassavam todos os simples poderes telecinéticos e psíquicos que os mestres possuíam. Agora, seu cérebro não era mais apenas uma fonte de grande sabedoria, mas também sua maior arma. Claro que o uso da varinha nunca fora dispensado e era demasiadamente necessário, porém a mente, aos poucos, substituía algumas magias e até as tornava mais poderosas do que quando executadas com aquele – já então simples e praticamente obsoleto - objeto de madeira.

Levesque começava a ficar mais poderoso quando não só os seus estudos, mas também de todos os demais alunos do Centro, foram interrompidos devidos aos grandes movimentos da igreja da época contra aquela classe humana que deixava de ser amigável e inofensiva aos trouxas. Havia se tornado perigoso ser um bruxo, mesmo que nunca usasse a magia e poder que possuía para o mal. Deixou então a escola e refugiou-se na Inglaterra, onde a proteção aos bruxos era maior e onde poderia dar prosseguimento aos seus estudos e desenvolver ainda mais aquele tão precioso dom que havia recebido. Por lá na Inglaterra ele ficou, se fartando cada vez mais de poder e habilidade, e, acabou por se tornar um altamente reconhecido bruxo, não somente pelo poder mental, mas pelos livros que acabou por escrever a respeito daquela arte.

Ele então iniciara a construir sua vida na Inglaterra, vivendo de se alimentar dos livros e escrevê-los durante o dia - ao mesmo tempo em que treinava feitiços psicocinéticos -, por se entregar à boêmia vida durante a noite. Era apenas o sol dar lugar à lua para que se entregasse à sua paixão de sentar-se em uma cadeira em tabernas variadas, escutar uma boa música, deliciar-se com comes e bebes e apreciar assuntos randômicos em rodas masculinas; e não só isso, como também gostava de se portar como contador de histórias e declamador de poesias, quando a madrugava já mostrava sua face, de modo a entreter os amigos e companheiros das longas noitadas. E não é preciso comentar quão prolongados eram os aplausos ao findar da noite.

Certo dia Gaspard foi notificado sobre a possível organização de uma nova escola bruxa em sua terra natal, a França. Amante dos livros e de uma boa educação, nunca poderia ser somente um espectador da tão apreciada idéia, ainda mais por haver descoberto que a idealizadora do novo projeto era uma antiga colega de escola e companheira de estudos no Centro de Paris. Partira então de malas feitas para a antiga terra, onde começou a mobilizar a sociedade intelectual da época buscando maiores influências para a concretização do sonho educacional: escritores, pintores, escultores e demais classes de artistas, todos se juntaram e unidos fizeram manifestos junto ao Ministério da Magia, exigindo a aprovação da proposta feita por Artèmise Mandeville.

Finalmente a idéia foi aprovada pelo Ministro, e ele, juntamente com os três grandes bruxos que haviam estudado contemporaneamente no mesmo instituto, solicitou a eles que organizassem a nova escola, que teria por nome, mais tarde, Beauxbatons. A cargo de Gaspard ficou a proteção do castelo, de modo a evitar qualquer tipo de aproximação trouxa. Louis sabia que ele possuía poderes mentais suficientes para elaborar - juntamente com da varinha - campos de proteção que tornassem o castelo invisível perante qualquer um que não fosse trouxa, assim, problemas como o da Inquisição seriam evitados e garantiriam ensino com segurança à nova geração de magos que surgia por toda a França; assim como também fora responsável por planejar, montar e organizar tanto a biblioteca quanto o anfiteatro da escola, sua última idéia. Tratou de equipar a primeira com os mais diversos e ricos livros que havia na época, sendo praticamente impossível achar um tema para o qual não houvesse um exemplar disponível na mesma; no segundo, programou os mais diversos espetáculos quando era vivo, onde sempre tinha um lugar para declamar suas poesias e contar seus contos aos alunos quando sentia vontade.

Depois de ter cumprido com seu papel, garantido a proteção do castelo e tomando conta de outras partes do castelo, Gaspard se reuniu com os demais bruxos que trabalhavam para erguer a escola. Eles fundariam quatro casas que herdariam suas características e acolheriam seus alunos. Gaspard Levesque nomeou a sua como sendo a casa Sage, sendo sua origem vinda da palavra sabedoria. Nessa casa os amantes dos livros, como ele, ficariam confortáveis e à vontade, se sentiriam literalmente em casa. Criou então o local onde passariam a maior parte de seu tempo, escolhendo uma das torres do castelo para abrigar o refúgio dos pequenos intelectuais. Construiu então o mais aconchegante dos salões comunais e o selou magicamente, garantindo que apenas a senha correta liberasse a passagem. Feito isso, administrou a escola até que sua saúde não mais lhe permitiu.

Brasão:
Herdeiros das Casas Brasaos
Ir para o topo Ir para baixo
Jessica Vectra K.McCready
Vice-Diretora
Vice-Diretora
Jessica Vectra K.McCready


Mensagens : 7
Data de inscrição : 28/05/2011
Idade : 40
Localização : Academia Beauxbatons/Mansão McCready-França

Herdeiros das Casas Empty
MensagemAssunto: Re: Herdeiros das Casas   Herdeiros das Casas Icon_minitimeQua Jul 20, 2011 2:51 pm

Herdeiros das Casas Atcaaadbknkohxhtzlg85xj
Herdeiros das casas


Herdeiros De Gaspard Levesque

-Vago
-Vago


Herdeiros De Bernard Huntington

-Vago
-Vago


Herdeiros De Artèmise Mandeville

-Sibelle P. K. G.McCready
-Louise P. K. G.McCready


Herdeiros De Amandine Feullière

-Vago
-Vago
Ir para o topo Ir para baixo
Conteúdo patrocinado





Herdeiros das Casas Empty
MensagemAssunto: Re: Herdeiros das Casas   Herdeiros das Casas Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Herdeiros das Casas
Ir para o topo 
Página 1 de 1
 Tópicos semelhantes
-
» Casas e Famílias

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
Academia Dissendium Beauxbatons :: Geral - RPG :: Cargos-
Ir para: